Teste Intermédio de Matemática do 9º ano‏

Na minha opinião, o teste intermédio de matemática de 9º ano foi bastante complicado de resolver, especialmente quando se tem uma cabeça cheia de testes de história, português, etc. Mas, num aspecto crítico, é um teste bastante interessante que englobou muita matéria já esquecida e matéria muito recente. A minha questão “favorita” deste teste foi a pergunta 5, igual para ambas as versões, que apanhou muitos alunos de surpresa, já que não faz lembrar nenhuma matéria específica à primeira vista. Gostei muito dessa pergunta porque me fez lembrar um texto do meu autor preferido, Martin Gardner, que fazia uma pergunta relacionada, só que mais difícil (em baixo).

Embora fossem poucas perguntas para tanta matéria, cada tema teve uma pergunta bem clarificada sobre cada matéria aprendida este ano, e alguns extras de outros anos. Gostei também da última pergunta, onde foi preciso pensar lateralmente (pensar para além de fórmulas e cálculos), através de decomposição de figuras, que trabalhámos no 8º ano.

Aqui vai um desafio para toda a escola:

“Bob e Helen estavam a passear quando ao longe vêm a banda do liceu. O capitão estava bastante aborrecido: quando a banda marchava a quatro, o pobre Spiro ficava na última fila, sozinho. Quando o capitão disse para marchar a três, o mesmo acontecia: Spiro estava sozinho. O mesmo aconteceu quando a banda marchava a dois.

Apesar de não ter nada a ver com o assunto, Helen foi falar com o capitão.

-Posso sugerir uma coisa?

-Não me aborreça, menina, e vá-se embora.

-Bem, vou dizer na mesma. Faça-os marchar a cinco.

-Minha querida, eu ia mesmo fazer a banda marchar a cinco.

Quando a banda marchou a cinco, todas as filas ficaram preenchidas e Spiro já não estava sozinho.

Quantos elementos tinha a banda, sabendo que era inferior a 80?”

               Martin Gardner, “Aha! Gotcha!” (adaptado), RBA Coleccionáveis

Aproveito para dar os meus parabéns ao meu colega Diogo Cosme, do 9º D, por ter nota máxima neste teste e desafio-o a resolver este problema.
A matemática é a língua do universo!”

 Por   Daniel Schiffart  (9º A)

Enviar