Visita de estudo ao Parque Natural da Serra da Estrela

No passado dia 6 de Abril partimos, mais uma vez, rumo à Serra da Estrela com as turmas de 9º ano. Após algumas paragens, chegámos perto da hora de almoço aos Piornos onde um representante dos Amigos da Serra da Estrela nos aguardava.

Descemos à Nave de St. António onde no cervunal (assim se chama a vegetação que a cobre e que serve de alimento às ovelhas para permitir a confecção do famoso Queijo Serra da Estrela amanteigado) realizámos um piquenique. Após tão “lauta” refeição partimos para uma caminhada rumo ao Covão da Ametade, local da nascente de um dos 3 rios que nascem na Serra da Estrela, neste caso, o Zêzere.

Ao longo do percurso foi-nos explicado a formação do relevo da serra, a importância dos glaciares na modelação do relevo, o porquê da localização dos blocos erráticos, a que os serranos chamam poios.

No Covão da Ametade deslumbrámo-nos com uma paisagem espectacular sobre o rio Zêzere. Também aprendemos qual o tipo de vegetação adequado ao clima da serra e mais resistente aos incêndios que  a flagelam no verão.

A caminhada de pequena extensão revelou-se para alguns citadinos uma verdadeira maratona digna dos jogos olímpicos, mas lá conseguimos chegar todos.

Foi com alegria que chegámos à Pousada das Penhas da Saúde, depois do jantarinho e de diversas brincadeiras tocou a recolher e lá nos fomos deitar, uns mais silenciosos outros mais barulhentos e a noite passou a correr.

No dia seguinte após o pequeno-almoço partimos para a Torre, o ponto mais alto da Serra da Estrela onde uma pirâmide quadrangular (os 4 concelhos que confinam aí) encimada por uma cruz a faz atingir os 2000m, dado que a altitude no solo é de 1993 metros.

Estava um dia espectacular com sol e muita neve propício à brincadeira.

Depois de muito “sku”, bolas de neve, muitas fotografias, brincadeiras diversas e calças e sapatos todos molhados, fomos de novo para a Pousada, almoçar.

Tirámos a fotografia da praxe na escadaria da Pousada e com muita pena tivemos que regressar á nossa serra mais baixinha mas também muito bonita.

Foi uma visita de estudo para mais tarde recordar e uma hipótese para os alunos fazerem a ponte entre a teoria e a prática e perceber que vale a pena aprender Geografia.

Helena Matos

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