Amadeu Batista

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Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Tem colaboração dispersa em diversas publicações nacionais, designadamente em Vértice, Colóquio/Letras, Jornal de Letras e Nova Renascença, e estrangeiras. Colaborou também em livros coletivos e antologias, não só em Portugal, como também na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, EUA., Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, México, Roménia e Uruguai, Organizou as antologias seguintes: “Quanta Terra!!! – Poesia e Prosa Brasileira Contemporânea” (2001), “Álbum de Acenos – Antologia de Poesia e Fotografia” (2001) e “Poesia Digital – 7 poetas dos anos 80” (2003)..

Está representado em diversas antologias e livros coletivos.

Alguma da sua obra poética encontra-se traduzida em alemão, castelhano, catalão, francês, hebraico, italiano, inglês e romeno.

É membro da Associação Portuguesa de Escritores e do Pen Clube Português.

 

Consulte aqui a bibliografia.

 

A jovem camponesa que faz versos.

Não os passa ao papel porque não sabe escrever,

mas diz que os preserva em cada árvore que vê,

e na chuva que cai,

e no sol que se põe.

Uma pequena erva pode ser um poema,

ou a água que corre no leito de um ribeiro

onde uma luz se esconde ou uma sombra vibra.

 

Como cuidar da imperfeição

senão sofrendo pelo que é perfeito?

 

 Às vezes –  diz ela –, passa-me pela cabeça

uma onda de música que não tem lugar

e eu sei pertencer a um mistério sem nome

que dói no coração muito devagar.

 

in “O Bosque Cintilante”

 

Leia aqui outros poemas do autor.

 

MJLeite

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