Todos sabemos o impacto que os media podem exercer sobre uma sociedade. A simples tarefa de informar pode muitas vezes transformar-se numa manipulação de ideias levando muitos a defender essas mesmas ideias sem ao menos terem formado opinião sobre elas. As ideias políticas não são exceção, sendo talvez até as mais evidentes.
As informações são arranjadas, editadas e ultimadas até ao ínfimo pormenor de forma a chegar à nossa posse, de maneira a ajudar nos interesses deste meio de comunicação. E o que fazemos nós com essas informações?! Absorvemos, concordamos e apoiamos, concretizando normalmente na mesa de voto a influência da esfera política. Mais tarde queixamo-nos, argumentando que o político A, B ou C não fez o que prometeu. Neste caso, os media funcionam como um elo de ligação entre o poder (a Política) e os comuns dos mortais (nós). Reproduzem interesses, expressam apoio a determinados governos, criticando outros, baralhando a cabeça de cada um de nós. Basta por exemplo analisarmos a propaganda já feita para as Eleições Presidenciais de 2016… Desde as candidaturas já oficializadas, às que estão por oficializar, passando até pelos rumores de alguns políticos (que por acaso até são comentadores de televisão) que se possam candidatar. Podemos até mesmo chegar ao caso da detenção de José Sócrates, e a forma como alguns meios de comunicação fazem o seu juízo de valor através da notícia considerando-o inocente ou culpado “arranjando” mesmo, os factos a favor dos seus interesses. A função dos media deve ser informar, não ajuizar, os casos que noticiam! Devem ser isentos!
Talvez nos devêssemos queixar menos e preocupar mais. A opinião é algo que deve ser único e pessoal. Não devemos deixar os media uniformizar os pensamentos de uma sociedade. Como? ESPÍRITO CRÍTICO.
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Carolina Pereira (10ºI – D. Fernando II)

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