Como Se Fez – 46: Torneiras

Para fazer estes Mistérios da Água, primeiro trata-se do arame, no qual se faz um olhal mais ou menos a meio, para aumentar a superfície de contacto com a torneira, na qual se vai colar.
Como é evidente, o arame precisa de ter espessura suficiente para suportar o peso da torneira sem arquear, nem dobrar ou oscilar durante a passagem da água.
Cola-se o arame à torneira, no lado oposto ao visível na imagem. Abre-se a torneira para que a água passe livremente através dela.
Dobram-se as pontas na perpendicular do olhal e ambas atravessam a cartolina que fica atrás. A torneira está invertida, isto é, aquilo que se designa habitualmente por “de pernas para o ar!” ainda que a torneira não tenha pernas…
Prendem-se as pontas do arame entre objetos pesados ou numa outra torneira ligada à rede de água (lavatório, banheira ou lava-loiças). Alinha-se a torneira do arame com a saída de água, venha ela de um funil ou da rede. Abre-se a água ou despeja-se de um recipiente qualquer.

Câmara no tripé, iluminação a evitar incidir sobre o fundo e dispara-se.
No fim, roda-se a imagem 180 graus. Está pronto.
O manípulo abaixo (Macro com tubo curto) e a misturadora (fotografia do negativo) são mais dois exemplos da série Torneiras.
JML

Um comentário para “Como Se Fez – 46: Torneiras”

  1. Muito estranha esta visão… a saída de água desafia sempre a gravidade, num dos sentidos!

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