Praia Grande é notícia

No passado dia 15 de novembro, realizou-se uma visita de estudo do 7º ano da EBIC, à vertente das pegadas de dinossauros da Praia Grande. A visita foi acompanhada pelo geólogo Galopim de Carvalho que alertou para o mau estado da escarpa que dá acesso ao patamar de onde se podem observar as pegadas. Esta notícia foi relatada pela Rádio Renascença e pode ser consultada pelo seguinte link: https://rr.sapo.pt/noticia/131415/rocha-ameaca-cair-na-praia-grande-camara-de-sintra-pede-avaliacao-urgente

Desta visita foram tiradas algumas fotos e elaborada a respetiva notícia pela turma participante.

Visita de estudo com o avô dos dinossauros

No dia 15 de Novembro (sexta-feira) pelas 10:20, os alunos e alguns professores do 7ºE realizaram uma saída de campo a pé até à praia Grande.

Até chegarem à praia Grande foi um longo e bonito caminho mas conversando uns com os outros o tempo passou a voar. Quando chegaram à praia Grande (cansados), repararam que ainda tinham de subir 365 degraus (que horror). Chegando ao topo da escada conheceram o avô dos dinossauros, ele é muito divertido, simpático, brincalhão e dá muito bons exemplos. Ele apresentou-se, falou sobre a história da sua vida e falou sobre aquele sítio.

O Professor começou por dizer que as pegadas estão lá, porque aquela rocha, há milhões de anos, era uma espécie de lama. Com o passar dos anos (milhões) tornou-se numa rocha sedimentar. Explicou também, que as pegadas eram de duas espécies que viveram no período Cretácico inferior e que eram umas pegadas de herbívoros e carnívoros. A turma fez várias perguntas e aprendeu muitas coisas com ele, como por exemplo:

As pegadas dos Carnívoros tinham três dedos apontados para a frente e que as pegadas dos Herbívoros tinham as patas mais arredondadas;

As rochas estavam na vertical por causa das forças geradas no interior da Terra que permitiram que a serra de Sintra e outros relevos se formassem, arrastando com o seu movimento as rochas da crosta terrestre. Deste modo, hoje podemos ver o trilho de pegadas em camadas de rochas verticais;

E ainda que os dinossauros andavam naquela zona porque tinha muita vegetação para os Herbívoros, e os Carnívoros como tinham de se alimentar comiam esses Herbívoros.

Sobre as pegadas: num total de 66 pegadas, 55 das quais distribuídas por 11 rastos que parecem ter sido feitos por animais bípedes, estando as restantes aparentemente isoladas.

O Professor manifestou também alguma apreensão por um bloco rochoso que aparentava poder ruir a qualquer momento.

No fim todos gostaram muito e agradeceram a visita deste ilustre Professor.

Afonso Rosado, David Pacheco e Matilde Silva 7ºE

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Após uma semana, no dia 30 de novembro verificou-se a queda do bloco em perigo, como podemos ler no seguinte link: https://www.dn.pt/vida-e-futuro/interior/ruiu-bloco-no-acesso-interditado-junto-a-pegadas-de-dinossauros-da-praia-grande-10261474.html

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