Apeteceu-me escrever…

À Bolina desalinhada de qualquer  outro tempo

Por vezes… nas palavras há mais silêncio do que na ausência delas.

E por vezes, um simples olhar consegue ser às vezes tão cego se não encontrar a luz desse mesmo olhar…

Por vezes, no calor dos corpos sente-se a alma a vibrar em toda a sua dimensão…

É tão triste quando ao vermo-nos nada vemos

                       Afinal…..

Nada sentimos poder dar.

Por vezes, a vida vai discorrendo no desalinhar de qualquer tempo, no arrastar de qualquer brisa sem rumo certo nem horizonte definido, onde os sentidos fundidos num só sentir se conjugam em pleno e se fundem ainda que à  bolina dum sopro qualquer no irreverente universo de toda uma Vontade que persiste, insiste na teimosia de ser Gente…

Por   N. Montenegro

Um comentário para “Apeteceu-me escrever…”

  1. Se não me falha a memória, este será o primeiro artigo de “imagem interior”. Todos temos muito para dar uns aos outros…muitas vezes basta estar atento e saber ouvir. Não deixes de dar valor às pequenas coisas, são elas que nos dão a verdadeira felicidade! Um sorriso, um passeio à beira-mar, a leitura de um bom livro, são exemplos disso.

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