As portas que Abril abriu
Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade. Disse a primeira palavra
na madrugada serena
um poeta que cantava
o povo é quem mais ordena. Foi esta força viril de antes quebrar que torcer que em vinte e cinco de Abril fez Portugal renascer. Agora que já floriu
a esperança na nossa terra
as portas que Abril abriu
nunca mais ninguém as cerra. Extratos do poema de José Carlos Ary dos Santos (1936-1984)
Havia um projecto – recordar e homenagear aquele dia 25 de Abril de 1974.
Num trabalho de equipa, tranquilamente, fomos construindo o mapa, que seria o pano de fundo daquela história a contar. Alunos, funcionários e professores foram deixando a sua colaboração, porque todos não seremos demais, para manter viva a memória!
Falta o incontornável cravo vermelho. Há-de florir, no momento certo, na mão do Farolinho, com toda a energia simbólica da nossa mascote.
Classificado em: 2º Ciclo, 3º Ciclo, Atividades, Comemorações
Estamos a travessar momentos difeis, mas vamos ser fortes.
Como fortes foram os nossos homens que fizeram o 25 de Abril.
Juntos venceremos, assim como juntos conseguiram embelezar esta exposição. É muito bonito ver que tantos gostaram de participar. Parabéns.
Nestes momentos difíceis é importante lembrar os ideais de Abril. Foi um momento de sonhos e muita energia. Valeu certamente a pena mesmo que nem tudo sejam rosas neste caminho. É preciso manter sempre a esperança.