José Luís Peixoto

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É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa e, antes da sua dedicação à escrita em 2000, trabalhou como professor na cidade da Praia, Cabo Verde, e em várias cidades de Portugal.

Alicerçada no género romanesco, a sua obra compreende igualmente poesia, teatro e prosa em diversos géneros. Recebeu o Prémio Jovens Criadores (área de literatura) nos anos de 1997, 1998 e 2000.

Em 2001, o seu romance “Nenhum Olhar” recebeu o Prémio Literário José Saramago.

Está representado em diversas antologias de prosa e de poesia nacionais e estrangeiras. Em 2001, publicou “A Criança em Ruínas”, o seu primeiro livro de poesia.

É colaborador de diversas publicações portuguesas e estrangeiras (Jornal de Letras, Visão, Time Out). Em 2005, escreveu as peças de teatro “Anathema” (estreada no Théâtre de la Bastille, Paris) e «À Manhã» (estreada no Teatro São Luiz, Lisboa).

Em 2006, publicou o romance “Cemitério de Pianos” que viria a receber, em Saragoça, o Prémio Cálamo – Otra Mirada, atribuído ao melhor romance estrangeiro publicado em Espanha nesse ano. Sobre este mesmo romance, registe-se a crítica francesa  “O romance de José Luís Peixoto é uma proeza literária servida de uma escrita com nervos à flor da pele, de lágrimas e de sensibilidade.”

Em 2007 estreou a peça “Quando o Inverno Chegar”, no Teatro São Luiz, em Lisboa. Neste mesmo ano, “Nenhum Olhar” fez parte da lista do Financial Times dos melhores livros publicados em Inglaterra e, em 2008, integrou a seleção semestral “Discover Great New Writers” das livrarias Barnes & Noble, sendo o único romance em língua estrangeira a fazer parte dessa lista.

Os seus romances estão publicados em vários países, traduzidos num total de 20 idiomas, e têm merecido destaque em publicações internacionais de referência como são The Independent, The Guardian, Times Literary Suplement, Esquire, Monocle, Metro, Time Out New York, San Francisco Chronicle, El País, El Mundo, ABC, Le Figaro, Le Monde, La Reppublica, Corriere de la Sera, L’Unità, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo.

Em 2008, o seu livro de poesia “Gaveta de Papéis” recebeu o Prémio de Poesia Daniel Faria.

Em 2013, foi atribuído ao seu romance Livro em Salerno, Itália, o Prémio Libro d’ Europa.

O Município de Ponte de Sor, sua terra natal, criou o prémio literário José Luís Peixoto para jovens autores.

Para aceder à bibliografia clique aqui.

“na hora de pôr a mesa, éramos cinco: o meu pai, a minha mãe, as minhas irmãs e eu. depois, a minha irmã mais velha casou-se. depois, a minha irmã mais nova casou-se. depois, o meu pai morreu. hoje, na hora de pôr a mesa, somos cinco, menos a minha irmã mais velha que está na casa dela, menos a minha irmã mais nova que está na casa dela, menos o meu pai, menos a minha mãe viúva. cada um deles é um lugar vazio nesta mesa onde como sozinho. mas irão estar sempre aqui. na hora de pôr a mesa, seremos sempre cinco. enquanto um de nós estiver vivo, seremos sempre cinco.”

in A Criança em Ruínas

 

Leia aqui outros poemas e algumas citações de JLP.

 

MJLeite

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