Esta imagem foi obtida sem o recurso à máquina fotográfica. Servi-me de um digitalizador de mesa ou “scanner”. Estes dispositivos permitem captar imagens de pequenos objetos, que sejam praticamente planos, como moedas, penas, parafusos, anilhas, porcas, flores espalmadas, etc. O limite, mais uma vez, é a imaginação.

Convém recordarmos que a profundidade de campo é praticamente nula, pois o scanner está concebido para captar apenas o plano correspondente à superfície que está encostada ao vidro.
Assim, uma mão pode servir. O resto são alguns dos efeitos disponíveis no programa de edição de imagem. Em grande, no início deste artigo, está o Weave, que nalguns programas tem a designação de Tecelagem. É só escolher a largura da malha e o tamanho das aberturas.

Abaixo está, à esquerda, o efeito Chrome, aqui em versão monocromática, e à direita o Topography, que confere às imagens o aspeto semelhante a camadas correspondentes a curvas de nível.

Para quem tentar fazer esta habilidade, colocando objetos ou a mão no vidro do scanner, é conveniente, no fim, limpar bem o vidro, pois as nossas mãos, por muito limpas que estejam, deixam sempre marcas, mas cuidado, nada de meter água para dentro do aparelho, pois isso avaria-o, a limpeza deve ser feita da forma mais seca possível.

José Maria Silva

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