Quando lhe perguntamos se acha que os livros mudam vidas, ela responde que sim. Explica-nos que, sempre que escreve um livro, salva o mundo. O mundo de uma pessoa. “Sim”, diz-nos ela, “porque cada pessoa é um mundo.”.

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, Variante de Estudos Franceses e Ingleses, pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, aos 24 anos começou a dar aulas de Língua Portuguesa, atividade que manteve até 1997, tanto em escolas oficiais como em particulares. Também lecionou Inglês e Francês.

Paralelamente, iniciou em 1989 carreira como escritora de literatura juvenil, sendo a coautora, com Maria do Rosário Pedreira, da coleção “O Clube das Chaves”, que já deu origem a mais de vinte livros. O primeiro livro intitulava-se “O Clube das Chaves Entra em Ação” e foi com ele que ganharam um concurso literário organizado pela editora Verbo.

Maria Teresa Maia Gonzalez escreveu também alguns livros a solo, como A Lua de Joana, onde aborda o problema da toxicodependência entre os jovens. O livro fez um grande sucesso, ultrapassando as 15 edições em Portugal, e foi traduzido na Albânia, Alemanha, Bulgária e Espanha.

A sua obra, marcada sobretudo pelo romance juvenil, percorre o mundo das histórias infantis, a poesia, o conto, a ficção para adultos e ainda uma coleção juvenil de peças de teatro.

Do seu livro mais conhecido, «A Lua de Joana» (ultrapassou já as 15 edições em Portugal e foi traduzido e publicado na Albânia, na Alemanha, na Bulgária, na China e em Espanha) em que aborda o problema da toxicodependência dos jovens, foi feita uma adaptação para teatro por Ana Lúcia Galinha, tendo sido levada à cena pelo grupo Artyaplausos, em Lisboa e noutras cidades do país, em 2007, 2008 e 2009.

Traduzidas e publicadas noutros países estão também as obras «Boas férias, Miguel!», «Os óculos do Mágico», «O Guarda da praia», «Voa comigo!», «Gaspar e Mariana», «A fonte dos segredos» e «Cartas da Beatriz», entre outras.

Vários livros juvenis foram selecionados para o concurso nacional «Olimpíadas da Leitura», entre eles «Gaspar & Mariana», «A Fonte dos Segredos» e «O Guarda da Praia».

Foram publicados alguns contos inéditos nas revistas Cais, Barata, Família Cristã.

Colaborou mensalmente com um artigo na revista Família Cristã, de Dezembro de 2008 a Dezembro de 2009.

Desde 1990, visita regularmente bibliotecas e escolas em todo o País, mantendo um contacto próximo e fácil com crianças e jovens, cativando-os pela grande sensibilidade e pelo conhecimento dos seus problemas.

Foram aconselhadas pela Casa da Leitura, Fundação Calouste Gulbenkian, as obras «Sempre do teu lado – carta de um cão», «A mãe e eu», «O pai e eu», «A minha irmã e eu», «O meu irmão e eu», «O avô e eu», «A avó e eu», «O meu primo e eu», «A minha prima e eu», «O tio e eu», «A tia e eu».

Várias dezenas de títulos constam do Plano Nacional de Leitura.

 

Consulte aqui a bibliografia.

 

Educar

– mais que instruir –

é abrir caminhos

é amar

 

um templo sagrado

em construção

amá-lo com respeito

e paciência

porque inacabado

é já perfeito

na sua imprecisa dimensão

além-ciência

 

O Cisne

Vejo-o a desligar

no lago, ao luar:

mas que sumptuosidade!

 

Negro ou branco é belo.

Que prazer revê-lo!

 

Páro a observar

esta criatura

bela, a cortejar

com tanta ternura!

 

Mau feitio tem,

diz-se a meu respeito,

mas não há ninguém

sem mal ou defeito…

 

Para mim basta apenas

olhá-lo com espanto;

ver as suas penas

é sempre um encanto,

é sempre um encanto…

 

MJL

Classificado em: Escritores e Poemas