Sérgio Luís de Carvalho veio à nossa escola!

Dados Biográficos

​  Sérgio Luís de Carvalho nasceu em Lisboa, em 2 de julho de 1959 e reside em Sintra.

Licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1981) e tirou o mestrado em História Medieval pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1988).

Atualmente é professor de História e de História da Arte, sendo ainda Diretor Científico do Museu do Pão e do Museu da Cerveja.

Iniciou a sua carreira literária em 1986 com os primeiros títulos de literatura infanto-juvenil (para crianças e jovens) de investigação em história. Em 1989 o seu primeiro romance Anno Domini 1348 ganhou o Prémio Literário Ferreira de Castro. Nos anos seguintes, e até ao presente, foram sendo sucessivamente publicados vários títulos nestas três vertentes: romance, investigação histórica e literatura infanto-juvenil.

Alguns dos seus romances foram entretanto traduzidos e publicados em França, Espanha (em galego e em castelhano) e em Itália, tendo recebido críticas bastante positivas em todos estes países. O seu romance Anno Domini 1348 foi, aliás, em França, finalista a dois consagrados prémios literários: o Prémio Literário Jean Monnet de Literatura Europeia (2004) e o Prémio Amphi de Literatura Europeia (2005).

​O seu livro História de Portugal Contada às Crianças está traduzido e publicado nos Estados Unidos (Tagus Press), sendo a primeira História de Portugal infanto-juvenil traduzida em inglês.

Tem contos publicados em várias coletâneas e está ainda representado em várias antologias literárias.

VINDA DE SERGIO LUÍS DE CARVALHO A EBI DE COLARES.

No dia 24 de abril de 2019, veio a nossa escola, o Professor Sérgio Luís de Carvalho. Esta oportunidade foi valiosa. Aprendemos muitas coisas sobre o 25 de abril.

Aprendemos que os rapazes e as raparigas não se podiam misturar na escola e deviam vestir-se com fardas. Eles eram obrigados a rezar antes das aulas e deviam portar–se muito bem, se não podiam ter castigos, alguns até corporais!

Nesse tempo, as pessoas não se podiam juntar para falar ou conviver porque a PIDE prendia-os, torturava-os, às vezes até à morte.

O professor contou-nos também que um soldado pediu um cigarro a uma florista. Ela respondeu que não tinha um cigarro, mas disse-lhe:

– Vou dar-te o que eu tenho – e deu-lhe todos os seus cravos vermelhos.

Foi assim que muitos soldados tiveram cravos no dia 25 de abril. Fizeram cair a ditadura sem um único tiro e com uma flor no canhão das suas armas.

O professor contou-nos muito mais coisas que não cabem neste artigo.

Obrigado Prof. Sérgio pela partilha!

E foi assim que aconteceu um 25 de abril na EBI de Colares!

SERALOC, 3/4B

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