Eu na televisão!
Quando vemos alguns programas de televisão, não imaginamos como as coisas realmente se passam. Por isso, é muito interessante “escutar” o relato de quem viveu essa experiência.
Olá! Eu sou a Maria Firmino do 9ºB e pediram-me para falar na minha experiência no programa da TVI “Tardes da Júlia”, e aqui estou eu para vos contar como foi esse meu dia e o porquê de ser eu e não outra rapariga como eu.
Curiosamente, o meu pai falou pela primeira vez sobre esse assunto depois da cerimónia de Reconhecimento Académico do passado ano lectivo. Disse-me que o senhor Vitalino, da Junta de Freguesia, tinha falado com ele para eu ir participar no programa, perguntando-me se eu queria ir; como é claro, não queria perder uma oportunidade destas. O tema era como com menos posses económicas também conseguimos chegar longe e ter boas notas. Aceitei e passadas uma ou duas horas, uma senhora de lá ligou-me para saber qual era a minha decisão e fazer-me algumas perguntas sobre mim, a escola, o desporto, amigos e família. Falámos da minha experiência no Brasil, do que faço, do que quero seguir, da minha família, do meu desporto, das minhas notas, etc… De tudo. Isto tudo para poderem fazer a minha história e entregarem para ver se era aceite e, pelos vistos, aceitaram. No dia 29 de Outubro estavam em minha casa uns repórteres muito fixes para fazer a reportagem. Tive de fingir que estava a chegar a casa imensas vezes, a tirar as coisas da mala e a fazer alguns trabalhos, que aproveitei e fiz, enquanto a minha mãe estendia a roupa e fazia a sopa para o jantar.
Depois da reportagem feita, foi só esperar que me contactassem para combinar a boleia. E assim foi. Na véspera ligaram-me para combinar e, no dia seguinte, dia 3 de Novembro, lá estava eu, a minha mãe e a minha irmã, às 11h30, no final do pátio à espera. Fomos no carro de um senhor muito simpático que nos levou até lá e, quando chegámos, ficámos à espera que uma senhora chegasse, sendo que nos levou a acertar uns últimos pormenores.
Fomos almoçar e depois foi esperar até nos irmos maquilhar e pentear, mas, entretanto, ainda vi a Sª D. Cristina Ferreira e falei um pouquinho com o Sº Manuel Luís Goucha. Depois de tudo prontinho, ficámos, na sala de espera e cada vez mais nervosos, a aguardar a nossa entrada enquanto víamos a primeira parte do programa.
Foi então que se fez o intervalo e nos chamaram para o estúdio. Pusemos os microfones, recebemos algumas instruções e depois foi ouvir o intervalo a acabar e a Sª D. Júlia Pinheiro a começar a falar. Logo de seguida fomos sentar-nos e foi aí que tudo começou a sério. Eu a falar num programa de televisão, em directo, foi uma emoção excelente, adorei! Uma conversa engraçada que me deixou completamente entusiasmada. Depois entrou o outro rapaz e foi passado um bocado que eu recebi um computador. Fiquei contentíssima, pois faz -me imenso jeito, olhem, por exemplo, escrevi esta minha história através dele!
Depois foi o programa a acabar, ligar o telemóvel e já ter mensagens de amigos a dizerem que me tinham visto e, mal cheguei a casa, passou uma senhora por mim e disse logo, num tom eufórico: “Eu vi-vos, eu vi-vos!”.
Foi um dia excelente que ficará, decerto, na minha memória.
Autor: Maria Firmino, 9.º B
Classificado em: Histórias de vida
És uma lutadora, Maria! Nunca deixes de o ser e conserva sempre esse sorriso.
Parabéns e felicidades!
Muitos parabéns Maria. Desejo-te as maiores felicidades e nunca te esqueças que o sucesso do passado não é sinónimo de sucesso no futuro. É preciso continuar sempre a trabalhar e a dar o nosso melhor. O resto, estou certo, acontecerá naturalmente.
Felicidades!