Pólo Educativo – 1º Ciclo


(Reunião preparatória do início da obra – Câmara Municipal de Sintra,  Direcção do Agrupamento e Empreiteiro)

 

No próximo dia 7 de Fevereiro arrancará a construção do Pólo Educativo do 1º Ciclo, uma obra da responsabilidade da Câmara Municipal de Sintra.

Esta infra-estrutura, há muito desejada, permitirá melhorar a qualidade do serviço educativo prestado aos nossos alunos, pelas múltiplas sinergias que lhe estarão associadas. Quando concluído todas as turmas do agrupamento funcionarão em horário normal com todas as actividades de enriquecimento previstas, garantindo-se, finalmente, as mesmas condições para todos os alunos. Estarão facilitadas todas as actividades de interligação entre ciclos,  pela proximidade aos recursos humanos e materiais disponibilizados na escola sede. Será favorecida a partilha e o trabalho colaborativo entre docentes, variável incontornável em todas as escolas de qualidade,  assim como possibilitará uma maior eficácia na gestão dos recursos humanos, nomeadamente no que refere aos assistentes operacionais.

Por outro lado, a construção desta infra-estrutura cria novos desafios a que é fundamental dar uma resposta célere. Urge dotar a escola de novas acessibilidades e, principalmente, construir um parque de estacionamento exterior e um acesso pedonal à escola que desvie da estrada Nacional a circulação de alunos. Só assim será possível disponibilizar o espaço do actual parque de estacionamento para a ampliação da zona de lazer dos alunos, com um apreciável acréscimo em termos de segurança, tendo em conta  que permitirá um controlo mais eficaz do portão da escola. 

 Estou certo que, até à conclusão da obra, prevista para final de Agosto, com diálogo e vontade de todas as partes, será possível encontrar uma solução definitiva sobre este importante problema e que finalmente, a freguesia de Colares se poderá orgulhar das suas instalações escolares, definitivamente ajustadas às exigências dos novos desafios do Sec. XXI.

Nestes tempos de enormes dificuldades, este não deixa de ser um momento que nos reforça o ânimo e nos motiva para continuar a lutar e trabalhar na defesa desta Comunidade Educativa. Sejamos nós capazes de unir as mãos na busca de soluções.

O futuro constrói-se em conjunto.

Por  Nuno Cabanas (Director)

13 comentários para “Pólo Educativo – 1º Ciclo”

  1. Fui fazer a inscrição do meu filho na primária e fiquei supreendida quando avisara-me que não ia haver vedação a separar o polo da restante escola….
    como é possivel existir crianças dos 3 aos 10 juntamente com crianças de 14 anos no mesmo recreio, escusam dizer que os horarios vão ser diferentes pois isso na practica nunca funciona, que juntem as crianças da freguesia numa escola está tudo correcto mas o principal é haver segurança para os nossos filhos e sem uma vedação e melhor acesso isto assim é impossivel…..deviamos juntar todos os encarregados de educação e defenir com a escola o que fazer pois o ano lectivo está a chegar..

  2. A verdade é que neste local não deveria de haver escola nenhuma. Mas existe uma. E os acessos infelizmente sempre foram estes. Não vou enumerar outras diligências feitas no passado, vou apenas referir o acidente em 2007 com um aluno da Sarrazola. Nessa altura veio tudo, ver e aferir das necessidades. Resultados 0. Ou seja os alunos da Sarrazola por si só não têm direito pelos vistos a melhores acessos. Querem-nos fazer querer agora que o Pólo é que vai ser o garante de melhores acessos?

  3. Concordo com a Teresa. Há certas soluções que existem para dar a volta ao assunto para os acessos (a estrada de baixo, por exemplo). Os alunos do 1º Ciclo (e Jardim de Infância, que é mais ridículo) não vão de autocarro, e mais: precisam de ser acompanhados até à escola. É desta forma que os alunos vão começar a sua vida escolar? Sufocados no meio de alunos que vão até ao 9º ano (até ao 12º, com a EPAV)? E a meio do ano???? A manifestação de hoje foi grande e demonstra que os alunos e os encarregados de educação não concordam e têm poder para combater. Não vale a pena avançar com isto: esta escola existe desde há muito tempo (muito tempo, mesmo) e eu não queria que isto acabasse assim.

  4. É a velha história da carochinha….. o Pólo já se cozinha há +- menos três anos e as acessibilidades nada ……… Sr. Director que ingenuidade da sua parte, ainda acreditar que o Polo vai forçar alguma coisa……… Já o relatório da Protecção Civil (Câmara) de 2005 apontava para a urgência na resolução das acessibilidades, e o Sr. mesmo afirma que há mais de 20 anos que se espera uma solução ….. Na Junta de Freguesia também houve vozes que disseram “Primeiro as acessibilidades depois então o Polo ……….

  5. O pólo não é o telhado! Quando se construiu a Escola EB 2.3 Colares, há apenas 3 anos, em situações absolutamente incríveis em questões de segurança e criando imensas dificuldades de funcionamento, os acessos eram diferentes?. Se não se construir o pólo os acessos estão resolvidos?

  6. Sr diretor com todo o respeito que lhe tenho,deixe que lhe faça uma pergunta,está a tentar contarnos a historia da \carochinha\,não se esqueça que ela tem dois finais,qual deles nos está a contar?
    E em português tambem existe a expressão \ cêpa que nasce torta,tarde ou nunca se endireita\.
    Bom Exmo Senhor deixemo-nos de graçolas e sejamos corretos,todos nós sabemos que o mal que fizer-mos hoje não tem retorno,sei que o Sr teve um sonho mas é melhor acordar para a realidade que se vai tornar esse espaço.
    E sobre a tentativa de responssabilização do C.G. isso são outros\ 500\,porque o atoque nos chegou ás mãos já vinha consumado,e como se diz em expressão popular \ a procissão ainda vai no adro\

    Será que somos contra porque nos apetece?
    NÂO, É do futuro dos nossos filhos que estamos a tratar.

  7. Por acaso pensaram ou foram postas outras hipóteses? Por exemplo em Galamares, a escola tem boas condições e existe muito terreno em volta que poderia constituir uma alternativa. Deixava de haver misturas e confusões.

  8. Em reunião do Conselho Geral do Agrupamento e na Assembleia de Freguesia de Colares todos os intervenientes (Escola, Ass. Pais, Junta de Freguesia e CMS), foram unânimes em considerar indispensável resolver o problema das acessibilidades até à entrada em funcionamento do pólo. Na minha opinião é nisso que nos devemos concentrar. Na próxima reunião do Conselho Geral, dia 24 de fevereiro, haverá, certamente, um ponto da situação sobre esta matéria. Em português existe também a expressão, o que nasce primeiro? o ovo ou a galinha? Ironicamente até se pode dizer que o pólo irá forçar a resolução de um problema que se arrasta há mais de 20 anos.

  9. Como de costuma, primeiro o telhado, depois as paredes… se fosse uma casa particulaar não poderia começar sem assegurar tudo, mas como não é…

  10. Penso que se devia resolver primeiro o problema das acessibilidades e só depois se avançava para a construção do Polo!!!!
    Em português existe uma expressão que define perfeitamente o que está a acontecer: \ Estão a colocas o carro à frente dos bois\.

  11. (Reunião preparatória do início da obra – Câmara Municipal de Sintra, Direcção do Agrupamento e Empreiteiro)

    OS ÚNICOS A QUEM O POLO INTERESSA …..

  12. A Direcção da escola defende e sempre defendeu que o acesso à escola é muito perigoso e que se devem encontar soluções alternativas. Relembro, no entanto que este acesso existe há mais de 20 anos. No meu texto, refiro de forma clara que esta infra-estrutura cria novos desafios, entre os quais a necessidade de se revolver definitivamente o problema das acessibilidades. Todos juntos seremos capazes de encontrar soluções.

  13. É só coisas boas, mas apenas uma pergunta.

    Vão começar as obras, vão voltar os camiões, o aumento do transito já em si complicado, e os alunos continuam sem um acesso decente entre a varzea e a escola, vai ser preciso morrer alguem?

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