Como Se Fez – 2: Instantâneo
Advertência: O objetivo desta explicação NÃO É estimular crianças e jovens a brincar com facas ou quaisquer outros objetos cortantes. Qualquer experiência, fotográfica ou não, feita com objetos passíveis de infligir danos físicos ou psicológicos, deve ser feita sempre com a supervisão de um adulto responsável.
Na realidade é uma pose de 4 segundos, que finge ser um instantâneo de uma violenta facada que cortou a maçã com tanta força, que a fez saltar e partiu o prato.
O prato já tinha sido partido, acidentalmente, uns meses antes e os cacos foram guardados para esta utilização futura.
Está tudo montado com o recurso a fita-cola e a 3 arames que atravessam o cartão visível em frente, atrás do qual estão livros empilhados que entalam as argolas existentes numa das extremidades dos arames.
Se repararmos com atenção, o pé da maçã (aquela pequena haste que prende a fruta à árvore), está cortado ao meio, o que seria impossível com uma facada desta natureza, pois a maçã, que, para não oxidar, só entrou em cena depois do cenário construído, foi, na realidade, cortada a partir do lado oposto ao pé e com uma faca muito mais pequena, que, por coincidência, cortou o pé ao meio. Ficou assim para tornar a imagem mais misteriosa e confusa.
A iluminação é indireta, a abertura foi de f.11, a máquina estava no tripé e este aparato demorou mais de duas horas a montar.
José Maria Silva
Classificado em: Como se fez
Não paras de me surpreender, Zé!!!
Tenho saudades das aulas de desenho que nos proporcionaste. Tão ricas de descontraídas aprendizagens.
Já agora… aquelas aulitas de pintura que te pedi… Cadê? 🙂
José,
O pormenor que me chamou mais a atenção é um caco do prato que deveria estar em trajetória aérea. Estou com uma acuidade visual de Lince. De resto, e pensando no comentário da Luísa, ocorre-me dizer. “Está um espetáculo!!!”
Cá estou, Zé Maria!
O que fizeste resultou numa foto muito engenhosa e interessante, mas, se não te importas, não a mostro cá em casa porque há aqui alguém pronto a experimentar tudo quanto é disparate (sem ofensa, pois não é o caso), e o número de pratos está a diminuir a um ritmo interessante desde que a máquina da loiça avariou.
Acho que isto não é bem o que se pretende de um comentário, mas sempre é melhor do que escrever na caixa de texto “espetacular/está um espetáculo”.
A propósito de experiências, não tens nada que ensine a construir um relógio de sol em cartão, não? (também pode servir para uma foto interessante e, seguramente, original!).
É escusado: hoje não me calo!
Luísa
Mais uma engenhoca maravilhosa do Zé.
Quero mais!