Balanço de Final de Ano Letivo

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Nesta análise limitamo-nos ao último ano, que é o tempo de vigência da atual equipa editorial.

Publicámos mais de 110 artigos, abordando, tanto os acontecimentos que tiveram lugar na escola, como outros assuntos de caráter informativo, histórico e científico.

Tentámos manter as práticas habituais de não deixar passar mais de cinco dias sem publicar novos textos, nem publicar dois ou mais no mesmo dia, embora nem sempre com sucesso, pois as urgências na publicação de uns e os atrasos nas entregas de outros, complicaram-nos a planificação. Também evitámos publicar artigos seguidos provenientes do mesmo autor ou local.

Alguns alunos do primeiro ciclo contribuíram com textos muito interessantes, da sua autoria.

Os alunos repórteres, que são oito do terceiro ciclo, todos voluntários, escreveram cinco artigos, o que dá uma média de 0,625 artigos para cada um. Naturalmente, como qualquer outra pessoa, todos os alunos, repórteres ou não, podem escrever para o Chão de Areia sempre que queiram e não obrigatoriamente reportagens. Mas…, escrever é quase tão difícil como desenhar e também é mais complicado do que ler, portanto, o voluntariado perde-se quando implica trabalho. Os interesses dos jovens são outros, que nós pouco valorizamos, porque ainda não o sabemos fazer. O texto “Eram Uns Tristes”, de fevereiro passado, retrata, de forma irónica e como se fosse Ficção Científica, a forma de estar da juventude dos nossos dias ou, mais precisamente, de um futuro próximo.

Em janeiro passado tivemos um ligeiro percalço, não referido no Balanço anterior, que era demasiado otimista, mas agora explicamo-lo: As exigências de segurança do PTE, bloquearam os Slideshows que ilustram alguns artigos. Não fomos informados e demorámos algum tempo até percebermos que era só nas redes “minedu”, isto é, nenhuma escola que usasse as referidas redes via as animações. Assim estivemos durante duas semanas, até que, após diligências da nossa Coeditora, a situação ficou resolvida. Esta segurança também bloqueia alguns filmes que ilustram as notícias, felizmente a maioria dos nossos leitores não vê o Chão de Areia através das referidas redes. A situação irá, com certeza, repetir-se, é o preço da segurança, vamos vendo fora da escola.

Continuámos a publicação regular dos materiais fornecidos pelos Museus, embora por vezes eles não nos tenham sido facultados.

Publicámos vários artigos do Senhor Professor Galopim de Carvalho, entre os quais a longa História da Geologia em oito capítulos, que é mais uma História do Pensamento Científico, cuja releitura aconselhamos vivamente, durou de janeiro a maio. Ficam, por enquanto, mais seis excelentes artigos a aguardar oportunidade.

Fomos acusados de publicar textos que não são do interesse da comunidade educativa de Colares, nem assuntos de caráter científico-pedagógico. Como não nos esclareceram acerca dos títulos concretos, nos quais estas caraterísticas não são respeitadas, resolvemos suspender a publicação dos artigos da categoria “Como Se Fez”, embora todos tenham uma elevada componente didática e uma carga cultural que ultrapassa a simples explicação de “como se fez”, suspeitamos que não satisfazem as exigências referidas. Chegámos ao número 54, dos quais 14 foram publicados no ano letivo que agora termina. Ficam 6, já prontos, por publicar. Recordamos que o “Como Se Fez” começou em outubro de 2013 e, conforme acordado com o editor da altura, é um tema que aborda noções básicas da fotografia criativa, para quem já possui conhecimentos elementares sobre o assunto.

Naturalmente, como em qualquer outra publicação, nem tudo agrada a todos, mas cada um só lê o que quiser. Afinal, o que não interessa a alguns pode valer ouro para outros.

A continuidade do Farol da Língua precisa mesmo de ser reequacionada, pois, apesar de estar sempre disponível para esclarecer dúvidas, na realidade elas não surgiram.

Praticamente o mesmo se passou com a Cartola Matemática, que teve algum sucesso durante os primeiros tempos.

Recordamos que, tanto no Farol, como na Cartola, toda a gente, alunos ou não, desta escola ou outra, pode participar.

Passemos aos números e vamos limitar-nos só ao último ano:

Para a maioria dos leitores, o Chão de Areia é apenas uma publicação local, no máximo poderá ser regional, mas correspondente a uma região pequena. A nossa ambição não é ir muito mais longe, porém… a realidade é esta:

Os modestos números que se veem não foram inventados por nós, são da responsabilidade do WordPress, que está na base do Chão de Areia. No canto inferior direito, da imagem, está escrito “report generated by GADWP”, que significa Google Analytics Dashboard (for) WordPress.

Conforme se pode verificar, há países que desconhecem o Chão de Areia, mas Portugal está destacado com mais de 19 mil visualizações num ano, valor superior a de 52 por dia.

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Vejamos o gráfico relativo às sessões do mês de agosto do ano passado. O jornal estava parado, não havia Provérbio, nem Agenda e artigos novos só sairiam em setembro. O Chão de Areia teve apenas 512 visitas, que, na realidade são sessões (Sessions) e cada sessão pode corresponder a mais do que uma página visitada. (As sessões terminam após meia-hora de inatividade ou quando se passa a navegar noutro endereço).

Os utilizadores (Users) não são apenas meros visitantes, são aqueles que navegam por mais de uma página, ou seja, entrar e sair não conta. E qualquer utilizador que entre por mais de uma vez só é contabilizado uma vez.

Page Views é o número que refere quantas vezes foram vistas páginas do jornal, neste caso, durante o último ano.

À direita, no gráfico, está o pico de visualizações, atingido em junho, com o valor indicado de 1617. Este número poderá anda subir ligeiramente, mas a seguir irá descer, pois é essa a tendência, se compararmos com o mês de julho do ano anterior, abaixo das 1000.

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Passemos aos artigos, agora mostrando apenas os últimos três meses:

(not set) significa que as visitas foram pelo endereço geral: https://chaodeareia.agml.net , as restantes foram dirigidas ao artigo indicado, via link direto ou resultado de pesquisa -no próprio jornal ou Google- ou ainda via Facebook. Interessante é o facto de o artigo “Santo António rima com manjerico?”, tendo sido publicado a 17 de junho de 2011, apresentar 270 visitas no último trimestre. Mas estão na lista outros artigos que não são recentes e foram vistos várias vezes nos 90 dias de referência.

Apesar da suposta má qualidade dos artigos, o texto “Acerca deste Jornal” teve 97 visualizações e o artigo “De Zero a 3500 em Vinte Anos” foi visto por 36 afoitos, que ousaram “voar mais alto”. O pico mais recente, que não apresentamos em gráfico, foi na sexta-feira, dia 15 de junho, com 324 visionamentos, data em que foi publicado o artigo “Manuela”, presentemente com mais de 500 visualizações.

Falta referir que, semanalmente recebemos um e-mail do PictureTrail, onde produzimos os Slideshows para o Chão de Areia, com o número de visualizações dos últimos sete dias. Mesmo quando não há artigos recentes com imagens em sucessão, a média é de 570 visualizações. Segue-se uma parcela do texto relativo à última semana: “In the last seven days your photos were viewed: 1199 times”. A semana referida é a que terminou no dia de S.João, data em este texto está a ser escrito.

Para concluir, somos forçados a admitir que manter este jornal ativo é incrivelmente trabalhoso e, naturalmente, muito moroso. Com uma equipa editorial tão diminuta, receamos ter de abandonar o projeto, devido à falta de tempo.

Tememos que o CA se venha transformar apenas numa silhueta do que já foi, nessa altura ponderamos mudamos-lhe o nome para Sombra do Chão.

O Editor.
Ilustração do topo: Giroscópio, aparelho que consiste essencialmente numa roda livre, ou várias rodas, para girar em qualquer direção, mantendo a estabilidade do eixo principal.

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